Usar a cor da roupa para atrair fortuna, paz, saúde e amor é um hábito muito comum na virada de cada ano. Mas, o que parecia ser apenas uma crendice popular é também uma ciência. Há pelo menos 15 anos, a cromoterapia, um dos ramos da medicina alternativa, estuda a função de cada cor e sua aplicação em pontos de energia (chacras) no corpo. A técnica pode ser realizada em qualquer pessoa. O tratamento visa combater às doenças e prevenir outras sem o uso de qualquer medicação. Além disso, promove uma sensação de bem-estar e perfeito equilíbrio entre corpo e mente.
O procedimento clínico é simples. Tudo começa com uma avaliação física e psicológica do paciente. Ele também é submetido a uma série de perguntas sobre suas preferências e hábitos. O segundo passo é a sessão propriamente dita. O paciente deita em uma cama, fecha os olhos e sente um foco de luzes coloridas percorrendo todo o corpo de acordo com o planejamento traçado anteriormente. Cada cor tem um objetivo e deve ser usada de forma precisa para não provocar uma reação contrária à pretendida. Além das seções clínicas, o uso terapêutico das cores pode ser aplicado na escolha das roupas, na pintura e iluminação da casa ou escritório e até mesmo na alimentação.
As cores usadas são as mesmas encontradas no arco-íris. São elas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Não há um consenso científico de como as cores agem no organismo humano. Ainda são poucos os estudos nesta área. Porém, a cromoterapia não é uma técnica tão nova assim. Um dos registros mais marcantes é o livro sagrado dos hindus, o Veda, que possui textos sobre este assunto publicados há pelo menos três mil anos.
Dois grandes cientistas contribuíram muito para o desenvolvimento desta terapia. O primeiro foi Isaac Newton, que conseguiu através da fricção de um prisma descobrir as cores do arco-íris ainda no século XVII. Outro grande nome é o cientista alemão Johann Wolfgang Von Goethe. Ele pesquisou durante cerca de 40 anos o assunto e descobriu que o vermelho tem propriedade estimulante no organismo, o azul acalma, o amarelo provoca sensações de alegria e o verde é repousante. Estes efeitos eram mais ou menos intensos dependendo da tonalidade usada.
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